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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Blablablá dos 16 anos votantes

Um de meus sonhos mais marcantes de quando criança era poder crescer, ter dezesseis anos e VOTAR. Eu fazia pesquisas de opinião com meus pais, empregada, e até com os professores do colégio durante os períodos de campanha eleitoral. O incrível é que em todas as eleições em que não me manifestei formalmente, por falta do direito de voto, eu tinha a absoluta certeza do lado de que estava. Na minha inocência infantil, tinha como certos quais as propostas de governo e quais os governantes eu queria como vencedores.

Atingi os tão sonhados dezesseis anos, meu título de eleitor já está em mãos, mas o entusiasmo que me dominava nos períodos eleitorais ainda não chegou. Confesso que não sei dizer o motivo. Talvez pelo amadurecimento de meus ideais, que raramente encontram simetria perfeita em algum candidato. Talvez pelos meus ouvidos, castigados pelos 'jingles' de linguagem pobre que insistem em repetir nomes e números sem nenhuma proposta concreta embasando a propaganda (não sei você, mas o fato de ficar ouvindo uma repetição incontável não vai me fazer digitá-lo na urna eletrônica) Talvez até pela responsabilidade de fazer parte concreta de um processo de escolha que pode afetar os rumos da minha nação. Desisti de procurar as causas e decidi procurar os candidatos que preencherão minha lista de preferências.

Por ora, estou seguindo a seguinte linha de raciocínio: Uma falha na campanha, seja uma mentirinha ou uma simples omissão não difere em nada senão em PROPORÇÃO dos grandes desvios de dinheiro e das inúmeras corrupções que infelizmente têm permeado as relações políticas nacionais. Do mesmo modo que agora são candidatos e depois serão eleitos, diferindo somente em PROPORÇÃO. A tal falha no percurso, cuidadosamente omitida, é o primeiro passo para o atentado à integridade do país, a abertura da válvula que desencadeia a corrupção.

Não voto em quem tenha o "rabo preso". O motivo é facilmente decifrável. Abra a porta e verá que tem muito mais que o rabo por lá (descontem os palavrórios sujos, mas é apenas um reflexo contaminado pela nossa vergonhosa política nacional).

Caro leitor, aquele desânimo com a prática eleitoral sobredito aliou-se ao lodo imundo de falcatruas que esse período mascara e esvaiu as gotículas de entusiasmo que haviam brotado em mim para dissertar acerca desse assunto. Entenda como um PROTESTO. Aliás, meu voto presidencial já está definido, e é também um voto consciente de PROTESTO. Optei pela mulher que não tem nenhuma sombra degenarativa em sua conduta ética e que, mesmo estando atrás nas pesquisas de opinião, ganhou meu voto e minha admiração pela sua proposta inovadora e LIMPA.

Sem apelações infundadas, como prometido, mas uma manifestação minha, que decidi, logo no primeiro voto, INOVAR.

Ps.: O texto não ficou bom, fato. Contudo, prefiro ele aqui do que no esquecimento da minha lixeira eletrônica.

2 comentários:

  1. Querido Eduardo ! tenho certeza que fará a melhor escolha nestas eleições, e parabéns ,será teu primeiro voto,como cidadão consciente de teus deveres.Adorei teu texto. Beijosss

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  2. Eu voto Marina, eu sou Marineirooo _o/
    ahusdhuadhusdsa ;D

    boa, Du!
    ;**

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