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terça-feira, 29 de março de 2011

Saindo da languidez

Confesso que estou completamente extenuado depois de um dia cheio de afazeres. Porém, ao receber um comentário sobre meu blog, mesmo depois de eu ter tido um relativo e temporário descaso e desinteresse por esse, senti-me na obrigação de tirá-lo do esquecimento e revigorar o seu ânimo, que há muito já está mais exaurido que o meu.

O terceiro ano começou e, de encontro às minhas expectativas idealizadas de interesse extremo pela nova série e pela nova fase da vida, veio a realidade: ainda, por mais pasmoso que pareça, sou muito ligado às minhas raízes. Entenda-se bem que isso não foi um processo linear, e que tive sim momentos de êxtase na cidade em que resido hoje. Porém, ao voltar de férias a Cruz Alta, após o término do segundo ano, construí amizades novas, antes impensadas, e fortaleci outras sobremaneira que não consigo e muito menos quero abrir mão dessas pessoas. Vale destacar que essas pessoas são hoje meus melhores amigos, mesmo não os tendo comigo todos os dias. Por eles, incendeio o sentimento mais puro e por eles espero ansioso a chegada de cada sábado, aguardando o reencontro.

Sem querer seguir uma ordem plana de raciocínio, e pretendendo externar os pensamentos que me alfinetam de imediato, mudarei de assunto tão bruscamente como quem fala de batatas fritas e começa a citar saladas. Aliás, em meio a frituras, comilanças e correrias, tenho tentado dar ritmo aos meus estudos. O último ano me assusta. O incrível é que o compasso, que já deveria estar aderido à minha pele e à minha mente, ainda não foi atingido e a busca por ele me cansa, como se minha cota de esforços excessivos já estivesse esgotada. Conseguirei o que quero, no ritmo que quero. É isso que garanto para vocês e que garanto garantir para mim mesmo. E tenho dito.

Quanto aos sentimentos mais diversificados, simplesmente não sei o que será do amanhã. Entre idas e vindas, voltas e reviravoltas enlouquecedoras e alucinantes, só espero que a minha felicidade seja o fim, sempre. Quanto à busca por ela, logicamente não envolverá processos simples e prontos. Passarei por curvas sinuosas e por caminhos desconhecidos. Mas quem foi que disse que a felicidade não é um fim em si mesmo? Quem sabe, meus caros, a busca dela, seja a própria. O início, o meio e o fim. Sim, posso ser um louco, insano, mas prefiro acreditar na metafelicidade!